Você quer ser magra ou emagrecer?
Aqui você encontra os artigos do Dr. Tommaso. Aproveite as dicas para vencer a balança.
Conheço muitas garotas que se encaixam num perfil perigoso. Elas sonham em perder peso, mas se condenam a viver eternamente "emagrecendo" sem nunca de verdade ficarem "magra".
É mais ou menos assim: o processo de emagrecer passa a fazer parte da vida da pessoa como um fim em si mesmo, e ela perde de vista a verdadeira meta que é o peso ideal. Daí perpetuam-se dietas dos mais variados tipos, numa procura sem fim.
Dá para entender: para muitas pessoas que desejam sinceramente emagrecer, a perda de peso representa uma mudança ameaçadora, especialmente quando a gordura é antídoto contra a intimidade.
A preocupação com emagrecimento pode camuflar a fuga de outros problemas - em vez de encarar que existem questões mais profundas para resolver, a pessoa joga no excesso de peso toda a culpa por suas angústias. Ela procura se esconder atrás da gordura como um protetor de afeto. "Sou rejeitada porque sou gorda" é uma explicação mais fácil de uma vivência afetiva ruim do que encarar de frente dificuldades de relacionamento.
Com o tempo, o alimento acaba sendo "nomeado" substituto do amor. É como morrer de sede (vontade de amar), mas ter medo de ir ao bebedouro (resolver as questões afetivas). A pessoa enfeia-se, isola-se e acaba sendo rejeitada pelo seu comportamento, mas fica acreditando que o é pela sua aparência. Isso aumenta o estado de carência e daí para bater um pratão ou repetir o doce é um pulo.
Em muitos casos, comida e peso são a cadeia final de intrincado sistema. Quando associados com falta de segurança, desamor, baixa auto-estima, rejeição, fantasias de abandono, raiva reprimida, problemas emocionais, pessoais, familiares, conflitos passados, NÃO HAVERÁ SUCESSO APENAS COM MEDICAMENTOS E DIETA, QUE SÃO NECESSÁRIOS mas não suficientes. Sempre vale a pena pensar um pouco nisso.
Dr. Marco Antonio De Tommaso tomasso@terra.com.br
É mais ou menos assim: o processo de emagrecer passa a fazer parte da vida da pessoa como um fim em si mesmo, e ela perde de vista a verdadeira meta que é o peso ideal. Daí perpetuam-se dietas dos mais variados tipos, numa procura sem fim.
Dá para entender: para muitas pessoas que desejam sinceramente emagrecer, a perda de peso representa uma mudança ameaçadora, especialmente quando a gordura é antídoto contra a intimidade.
A preocupação com emagrecimento pode camuflar a fuga de outros problemas - em vez de encarar que existem questões mais profundas para resolver, a pessoa joga no excesso de peso toda a culpa por suas angústias. Ela procura se esconder atrás da gordura como um protetor de afeto. "Sou rejeitada porque sou gorda" é uma explicação mais fácil de uma vivência afetiva ruim do que encarar de frente dificuldades de relacionamento.
Com o tempo, o alimento acaba sendo "nomeado" substituto do amor. É como morrer de sede (vontade de amar), mas ter medo de ir ao bebedouro (resolver as questões afetivas). A pessoa enfeia-se, isola-se e acaba sendo rejeitada pelo seu comportamento, mas fica acreditando que o é pela sua aparência. Isso aumenta o estado de carência e daí para bater um pratão ou repetir o doce é um pulo.
Em muitos casos, comida e peso são a cadeia final de intrincado sistema. Quando associados com falta de segurança, desamor, baixa auto-estima, rejeição, fantasias de abandono, raiva reprimida, problemas emocionais, pessoais, familiares, conflitos passados, NÃO HAVERÁ SUCESSO APENAS COM MEDICAMENTOS E DIETA, QUE SÃO NECESSÁRIOS mas não suficientes. Sempre vale a pena pensar um pouco nisso.
Dr. Marco Antonio De Tommaso tomasso@terra.com.br
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